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PAUL KOSSOFF : O mundo do rock and roll não foi suficiente pra frear a autodestruição de um gênio da guitarra nos anos setenta.

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Kossoff com o FREE em 1971. O último a partir da esquerda Sem me alongar enfadonhamente em contar sobre a vida de certos nomes do rock and roll e usando os mesmo clichês,o que tenho a dizer sobre Paul Kossof é algo que,como diriam meus avós: "Curto e Grosso" . Paul Kossoff com o FREE ,passou a ser considerado uma promessa como guitarrista,seus belos e econômicos solos tirados de sua Les Paul,lhe credenciaram a isto. Em contra partida,quanto mais o moço se destacava com uma guitarra nas mãos,mais ele se rendia à heroína. Pois bem. Ainda com o FREE na ativa, Kossoff lançou em 1972 um LP em companhia do baterista Simon Kirke ,do tecladista e cantor John Bundrick e do baixista japonês Tetsu Yamauchi . Não mais esperançoso com sua banda,mesmo tendo gravado os discos Free At Last e Heartbreaker , Paul Kossoff veio a lançar em 1973 um ótimo disco solo chamado "Back Street Crawler" ,repleto  de excelentes músicos. Dentre estes músicos estavam seus três ex companheiro

E O LED ZEPPELIN ESTREIA EM LONDRES COM O NOME DE "THE NEW YARDBIRDS"

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A gravação deste BOOTLEG(LP) é tosca assim como eram as gravações dos primeiros discos piratas. Tudo era feito na marra com um pequeno gravador nas mãos e bem no meio da plateia(audiência). Em compensação,valia(ainda vale e muito) a pena ter na coleção registros raros de shows,ensaios no estúdio,demos tapes e tantas outras gravações dos maiores nomes do rock and roll. Em Setembro de 1968 o Led Zeppelin começa seus primeiros ensaios na casa de Jimmy Page em Londres. No repertório,velhos blues,releituras para clássicos do R&B e algumas canções que Page costumava tocar com os Yardbirds que mal havia encerrado suas atividades. Robert Plant recorda esta época com entusiasmo: "A partir dos primeiros acordes as coisas  ocorreram as mil maravilhas. Uma pessoa não poderia deixar de gostar do que estava ouvindo". quinze dias depois de ensaios intensos,Bonham,Plant,Jones e Page,já estavam na estrada cumprindo 10 dias de shows agendados por Peter Grant(ex empresário dos Yardbirds,tra

O SIMPLE MINDS QUE VOCÊ TALVEZ NEM CONHEÇA!

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  Quando estourou no Brasil com o disco "Once Upton a Time" o Simple Minds já tinha uma boa discografia composta de sete álbuns,dentre os quais os quatro primeiros,que,mesmo mantendo a banda,ainda na obscuridade,eu particularmente considero seus melhores discos. Numa inspiração notória da fase experimental do Roxy Music,o Simple Minds entre os anos de 1979 e 1981,registrou nos estúdios,canções pop de primeira qualidade tendo o grupo de Brian Ferry(Roxy Music)como influência,mesmo que se ache também resquícios de Synthpop. A partir do quinto LP "Sons and Fascination",Jim Kerr(cantor e líder do Simple Minds)resolve mudar da mesma maneira como mudou o Roxy Music em 1979 com o disco "Manifesto". Ambos os grupos,debutaram em canções claramente direcionadas para a programação radiofônica  visivelmente apostando no mercado norte-americano,o que rendeu tanto ao Roxy Music quanto ao Simple Minds,status de grupos com excelentes vendagens de álbuns junto aos american

O Dia em que a música morreu

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 Na realidade a frase no título desta matéria serviu para que de uma maneira um tanto pretensiosa,noticiasse o falecimento de três grandes astros do Rockabilly( Buddy Holly,Ritchie Valens e Big Boop ) no terceiro dia do mês de Fevereiro de 1959 . A música não morreu,mas o "ROCKABILLY" pode-se se dizer que sim. O final dos anos cinquenta trouxe dramas pessoais para vários ídolos do Rockabilly ,além de algumas tragédias. Elvis Presley que vendia milhões de álbuns,resolveu servir o exercido numa clara demonstração de patriotismo e incentivo para milhares de jovens norte-americanos. Largou a carreira no auge em 1958 . Ao retornar em 1960 ,o cena,havia mudado completamente e em pouco tempo the pelvis ,perderia o reinado para um certo quarteto britânico. Jerry Lee Lewis viu sua popularidade desmoronar depois que anunciou publicamente seu casamento com uma prima de apenas 13 anos de idade . Carl Perkins e Gene Vincent ,sofreram acidentes automobilísticos graves,e apesar de terem

A imagem de um artista passa a ser tão importante quanto sua obra

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Andy Warhol fotografando Mick Jagger É tudo pose? Sim! De uma certa forma é preciso  fazer pose para se deixar fotografar. Porém em se tratando de Rock and Roll é mais que isso. Foi a partir da metade dos anos sessenta que artistas do rock começaram a se importar com as capas de seus álbuns,seguindo em diante com suas imagens individuais. Fotografar um astro se tornou um artifício bastante poderoso na construção de sua carreira e muitas vezes algo que possa enganar os mais desavisados. A imagem,pode vender uma identidade falsa de um certo artista. Tem muita gente que posa de rockeiro ,ser ter conhecimento de causa. A arte fotográfica dentro do rock and roll pode ser dita que começou com o coronel Tom Parker que mandava fotografar tudo do Elvis Presley ,para em seguida escolher minuciosamente as imagens que ele sabia que causariam um forte impacto. Uma década depois,capas dos Lps e cartazes de shows,começaram a ganhar um destaque maior,com um extraordinário tratamento artístico. Foi en

A Força do funk na influência de James Brown

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 Na metade dos anos sessenta,a invasão britânica jogou uma pá de cal no R&B americano,quando ironicamente músicas feitas por Ingleses-mesmos inspirados em Chuck Berry,Little Richards,John Lee Hooker,Muddy Waters e tantos outros,passaram a dominar o mercado. Stax e Motown se encontravam em seus piores momentos. Foi quando um artista surgiu colocando um novo ritmo na ordem do dia. James Brown aproveitou a indignação e a  exaltação dos ânimos entre os norte-americanos para criar uma espécie de Soul Music agressiva,com ingredientes que misturavam política e contracultura. Além de ser excitante e selvagem. James Brown foi o grande nome da FUNK MUSIC. Foi o embaixador,o Goodfather . Brown ,por muito tempo usava uma capa,colocada em seus ombros,ao entrar e sair dos palcos,para confirmar a sua condição plena de majestade: Canções suas a exemplo de Say It Lout,I'm Black and I'm Pround e Santa Claus Goes Straigh  To The Ghetto ,eram exemplos revigorantes naqueles dias de luta

1967: Meia dúzia de discos que fizeram a trilha sonora do ano

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 Não quero dizer que esta meia dúzia de álbuns lançados em 1967 tenham se constituídos nos melhores do ano. Outros discos lançados na mesma época poderiam muito bem fazer parte desta pequena coleção. Embora,hoje,os mais velhos consideram estes itens datados e em alguns momentos,e se tornando clichês para os mais novos que costumam comenta-los,como se mais nada de interessante tivesse existido na ocasião. Entretanto, não se pode negar o quanto eles de uma certa forma balançaram a indústria fonográfica e o rock and roll. Vou fazer um curto comentário sobre eles e tentar explanar a importância de cada um. Forever Changes : LOVE Na realidade o Love ,era a banda do cantor e guitarrista Arthur Lee . Um cara tremendamente freak com a cuca cheia de LSD e ideias mirabolantes. Forever Changes é o terceiro álbum do grupo,que já havia lançado um LP homônimo em 1966 e o igualmente genial disco "De Capo" ,também em  1967 . É um muito mais complexo que os anteriores. Em "Forever Chan