"Sub Pop": O selo que lançou o movimento grunge,ganhou milhões de dólares e foi esmagado por uma grande gravadora


A principal finalidade do norte-americano Bruce Pavitt,era montar um fanzine que focalizasse as bandas de rock,ignoradas pela grande mídia. Logo o tal fanzine que se chamava "Subterranean Pop",começou a compilar em fitas cassete,músicas de dezenas dessas bandas,e não demorou muito para que tudo se transformasse na gravadora independente "Sup Pop",o selo que lançou o movimento Grunge,diretamente de Seatle,para o resto do mundo. Seus dois maiores filões,sem dúvida foram "Soundgarden" e "Nirvana". Porém a "Sub Pop",também tivera outros nomes em seu cast de contratados:  "Green River","Mudhoney" e o "Tad". Logo a pequena gravadora começaria a ganhar malas cheias de dinheiro e se estenderia também para outras localidades com representantes de alto nível: "The Fluíd"(Denver),o excelente "Afghan Whigs"(Cincinnati), e "Reverend Horton Heat"(Dallas). A ideia lucrativa no princípio foi genial: Os associados do selo,contribuíam com  uma mensalidade e recebiam compactos contendo gravações raras e exclusivas. A geração posterior de bandas contratadas pela "Sup Pop",incluía nomes tais como "Supersuckers","Love Battery","Primal Scream","Velocity Girl"e "Spinanes"(um duo com Rebecca Gates e Scott Plonf). Nesta nova safra de contratados,o grupo "Sunny Day Real State",foi o mais cultuado,tendo durado de 1992 a 1995,deixando até hoje chorosas e inconsoláveis viúvas. Em 1994,a Warner,comprou 49% das ações da "Sub Pop",e um ano depois,Bruce Pavitt,deixou o selo,comprou uma fazenda e passou a criar cabras. Algumas boas bandas que o Sub Pop,chegou a apostar mas que não deram em nada: "Pleasure Forever","The Shins","Nebula","Migala"(Espanha),"The Catheters" e "Red House Painters".

Adê Fonseca(Editor)

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