MELHOR DE TRÊS: THE CULT

O grupo britânico The Cult,soube como nenhum outro unir a ideologia hippie do paz e amor dos anos sessenta com a fúria punk do final da década seguinte.Sempre comandado por seu vocalista Ian Astbury e pelo guitarrista Billy Duffy,o The Cult,da metade ao finalzinho da década de oitenta,lançou três álbuns fundamentais para o que viria a ser rotulado de pós-punk. Em seguida faremos uma análise bem rápida destas três memoráveis pérolas: 

Love : 1985

Por muitos é considerado a obra-prima do The Cult. Ainda sobre forte influência dos três primeiros álbuns,a banda misturou num só caldeirão,canções com letras hipongas e guitarras psicodélicas num resultado fantástico que gerou faixas geniais a exemplo de "Nirvana","Big Neon Glitter","Sister Moon","Rain" e "She Sells Sanctuary".

Electric: 1987

Deixaram de lado o psicodelismo pesado de "Love",e encararam um Heavy Rock escolado no AC/DC,e Led Zeppelin(porem nem tanto). É um álbum incendiário que vai queimando na medida em que você vai ouvindo faixa à faixa. A introdução de "Love Removal Machine",com certeza vai lhe levar aos riffs do saudoso Malcolm Young,embora também lembre a entrada de "Start me Up" dos Rolling Stones(provando que a banda dos irmãos Young,sempre adoraram Jagger e Richards). Fora as belezuras de "Wild Flower',"Lil'Devil" e "Peace Dog",vamos nos surpreender com uma releitura super pesada do clássico "Born To Be Wild"(Steppenwolf).


Sonic Temple: 1989

Mais tijolada num disco que fechou a década para o quarteto. Entre enxurradas de riffs geniais desferidos por Billy Duffy,sobrou espaço para baladas com arranjos de orquestra,é o caso de ""Edie(Ciao Baby)". Porém os momentos sublimes do disco,são mesmo "Sweet Soul Sister","Sun King" e "New York City"(tendo Iggy Pop como ilustre convidado).


Caso você nunca tenha ouvido o The Cult,comece por estes três álbuns. Como curiosidade apenas,tente descobrir os anteriores inclusive quando a banda ainda se chamava "The Southern Death Cult",depois "Death Cult" e finalmente "The Cult"(a partir da entrada de Billy Duff). Mais pra frente,tente o primeiro da década de noventa: Ceremony(1991) e esqueça o restante.

Adevaldo Fonseca(editor)
 


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